Cigana,
Não, nada trazes de mal em ti...
Apenas esse estigma xenofóbico
Esse desconhecer tua dura vida,
Tua dança, tua lida, teu histórico
Tuas tristezas e também tuas belezas
Teus valores, todos os teus dissabores
Tua vida nômade e sofreres que passas
O não te saber deduz que trazes desgraças
Quando teus cabelos ornados por flores
Tuas coloridas vestes e a tez da tua pele
Refletem costumes e hábitos de um povo,
A tudo renegam os que não entendem o novo
Ah, Cigana! Dança para mim o teu bailado
Esquece as tuas dores e quem te repele
Vem ler meu futuro minhas mãos te entrego
E diz se será meu o amor que tanto espero