Três da tarde
São três da tarde,
Já bate o sino na cidade!
Arde-me a ideia d'ir embora,
E meu coração silente, chora...
É tarde,
Não posso mais ficar...
Preciso enfim me calar.
Concentrar-me em meu caminho...
Retirar dele espinhos!
São três da tarde,
Soa o apito da concentração...
Meu sim versus meu não,
É hora de viver da razão!
É tarde...
Devo me retirar,
Já não devo mais esperar,
Até aqui o que fiz foi chorar...
Preciso, por mim, não voltar!