QUERER CULTURAL
QUERER CULTURAL
O querer nomeado,
Finaliza continuidades.
O sempre, psicológico e mental,
Enfeitam os dias,
Despindo-se de quantidades.
Vezes periódicas,
Têm nascimentos adotivos.
Os dados guardados no raciocínio,
Pelo tudo,
Qualificam as indefinições das situações.
Cego, o acordar cedo,
Excessivo à luz,
Perturba-se com o florescer.
Pretensiosas, as preciosidades,
Raramente se escondem.
Sedento, o tempo do temor,
Mergulha nos sentimentos intensos da profundidade.
A precisão da inteligência,
Encoraja a alternativa de proteção.
A abundância de algo,
Inclina-se a definições.
O dicionário da organização,
Vem, para que as coisas se tornem um pouco piores.
O fim do poder,
Apega-se a inoportunos desejos.
A recepção infantil,
Demoníaca, se alonga,
Para enfeitiçar a fuga das normas.
A vulgaridade, como uma semente,
Fala sem comunicação.
O uso da voz,
Recorta toques,
Gerados pelo nunca.
A preparação se alimenta de utilidades,
Dispostas na pressa.
Elevada à fome,
A crueza experimenta culturas.
Sofia Meireles.