QUERER CULTURAL

QUERER CULTURAL

O querer nomeado,

Finaliza continuidades.

O sempre, psicológico e mental,

Enfeitam os dias,

Despindo-se de quantidades.

Vezes periódicas,

Têm nascimentos adotivos.

Os dados guardados no raciocínio,

Pelo tudo,

Qualificam as indefinições das situações.

Cego, o acordar cedo,

Excessivo à luz,

Perturba-se com o florescer.

Pretensiosas, as preciosidades,

Raramente se escondem.

Sedento, o tempo do temor,

Mergulha nos sentimentos intensos da profundidade.

A precisão da inteligência,

Encoraja a alternativa de proteção.

A abundância de algo,

Inclina-se a definições.

O dicionário da organização,

Vem, para que as coisas se tornem um pouco piores.

O fim do poder,

Apega-se a inoportunos desejos.

A recepção infantil,

Demoníaca, se alonga,

Para enfeitiçar a fuga das normas.

A vulgaridade, como uma semente,

Fala sem comunicação.

O uso da voz,

Recorta toques,

Gerados pelo nunca.

A preparação se alimenta de utilidades,

Dispostas na pressa.

Elevada à fome,

A crueza experimenta culturas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 08/04/2022
Código do texto: T7490614
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