Insônia

As vezes....

Toda a noite desperta e não durmo.

A solidão de uma madrugada quieta se inquieta no silêncio retumbante e ensurdecedor.

Lá pelas tantas, na escuridão que emudece os sons do dia passado, que guarda e aguarda o início do fim da alvorada , um fio de luz esperta no horizonte que amanhece.

Eis que nasce ao tempo que morre, sucessivamente, o dia...

Despeço-me do sono boêmio que não veio, mas deveria ter chego na clareira da noite acordada, atordoada pela sonolência atrasada, que se adentra fora de hora e embriaga.

Lucília Reale
Enviado por Lucília Reale em 06/04/2022
Código do texto: T7489003
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