Pau de jangada
Construí minha jangada
E me aventurei no mar
Aproveitando a calmaria
Vi o sol deitando lento pra lua tomar o lugar
Construí essa jangada confiante
Com pau, martelo e mais tanta parafernália
O mar foi ficando afoito
E eu assombrada
Foi-se rangendo tudo
Começando pelo meu coração
Com medo do mar revolto
Mas logo me dei conta de que na vida a água que vai, vem
Que tem vez que só embala a gente
E tem vez que nos submerge só pra mostrar o poder que tem.