Para Lygia

Quando soube da morte de Lygia

Nas primeiras horas da manhã

Chovia

E eu encostada na pia não acreditei no que lia

Bebi uma caneca de café em silêncio

Pela escrita sinestésica de Lygia

Sentindo cada vírgula que desce pela página

A literatura não tem ponto final

Ana Maria de Queiroz
Enviado por Ana Maria de Queiroz em 03/04/2022
Reeditado em 03/04/2022
Código do texto: T7487113
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