MARCAS DESCOMPOSTAS
MARCAS DESCOMPOSTAS
As marcas são,
A nitidez única da cegueira.
A ordem, ao cruzar com o enfrentamento,
Crê na popularidade.
Imposta e demonstrativa,
A arma duplica,
Os fios posicionados para o enforcamento.
A pressa reina,
No nascimento das prisões.
O fundo religioso,
Das margens atrasadas,
Inferniza a música do paraíso.
O frutífero vício,
Nomeia mutilações.
O toque da vingança,
Pinta, cativo,
A liberdade das grandezas.
O pecado primitivo da herança,
Guarda a naturalidade racional,
Do apenas existencial.
A duração quantificada por períodos,
Secularmente enumerada por antecipações,
Intensifica servidões naufragadas.
O isolamento se adianta,
Ao testemunho dos roubos.
Heroica, a embriaguez,
Enoja os mitos.
A valentia da fuga,
Assombra fortalezas.
O arrancar circula,
Por coberturas hereges.
O tempo árduo do aprendizado,
Amanhece pelo brilho do depois.
A superação vive,
Dos voos passageiros.
Sonhos criativos,
Carregam profecias enterradas.
A explosão do sopro,
Procede como páginas das vezes.
O papel da solidão,
Desenha o já,
Dos começos neutros.
Memórias idas,
Remediam o descompor.
Sofia Meireles.