TEMPO DE PASSAGENS
TEMPO DE PASSAGENS
No tempo das idas,
A teimosia fica.
O deixar repousa,
No desfazer em desalinho.
Coberto por nós,
O apenas das formas físicas,
Continua nas impressões.
As aproximações possuídas pelo amanhã,
Banham-se de vestígios.
Enfeitado, o medo,
Apaga qualquer carícia.
O alimento da mesmice tardia,
Posiciona a maquiagem,
No pó dos beijos.
A permanência entra,
Por observações fechadas.
As aberturas das lembranças,
Latentes por partidas,
Sopram passagens.
Sofia Meireles.