TEMPO DE PASSAGENS

TEMPO DE PASSAGENS

No tempo das idas,

A teimosia fica.

O deixar repousa,

No desfazer em desalinho.

Coberto por nós,

O apenas das formas físicas,

Continua nas impressões.

As aproximações possuídas pelo amanhã,

Banham-se de vestígios.

Enfeitado, o medo,

Apaga qualquer carícia.

O alimento da mesmice tardia,

Posiciona a maquiagem,

No pó dos beijos.

A permanência entra,

Por observações fechadas.

As aberturas das lembranças,

Latentes por partidas,

Sopram passagens.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 29/03/2022
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