MENDIGOS DE AMOR!
Às vezes me pergunto por que
Sempre fui tão preterido,
Por quem de mim se aproximou!?
E percebo que a sinceridade de cada um,
Em si mesmo calou!
Foi corroendo e roendo desde jeito,
Quem pode chegar a um denominador?
E percebo que a dor e o ardor,
É um problema criado e ansiados,
Por aquele coração que jamais se entregou!
E vivemos e subsistindo,
De deu em deu , alimentamos
O lamento que criou um buraco no peito!
E não adianta gritar: Tenho razão!
Ninguém liga pra cratera N'Alma,
De quem nada possui ou tem!
E vamos tropegando, como mendigos de amor,
em cada esquina, nas marquises caídos,
Não vimos mais um ao outro!
E os olhos marejados, caídos de sentir,
Inda se ressente de não ter amado mais!