PROSA BOA!

Hoje, angustiado estou!

Assim mesmo me visitei.

Vesti-me todo de branco,

Tal bandeira alva de luz.

Pois, fera revolta me Sou.

Sou duro e nefasto de meu ex egos.

Defendo-me até exaurir, luto.

Luto, pela necessária morte.

Fui como pai, para pingos nos ís.

À porta deixei minhas crueldades.

Olho no olho, papo reto!

Antes da primeira palavra, lágrimas.

Eros e Tânatos nos olhavam resolutos.

A angústia é por chegar a hora,

Decidir se fico, se vou ou se volto,

O voltar é a vida pré,

O ficar é a vida sem mudanças.

O ir é a vida, pós, transcendente.

Tânatos não é verdugo, mas mortal!

Eros não é vazio e sim o bom novo!

Opção que se diferenciada é boa,

Se dissociada, não está na hora.

Sem palavras, bastou um olhar.

Tânatos foi impiedoso,

Eros majestoso.

Sai coalescido em mim.

Tomara que logo volte a ter essa prosa.

Evoluir é doloroso e demorado.

Atemporal, Sou.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 28/03/2022
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