PROSA BOA!
Hoje, angustiado estou!
Assim mesmo me visitei.
Vesti-me todo de branco,
Tal bandeira alva de luz.
Pois, fera revolta me Sou.
Sou duro e nefasto de meu ex egos.
Defendo-me até exaurir, luto.
Luto, pela necessária morte.
Fui como pai, para pingos nos ís.
À porta deixei minhas crueldades.
Olho no olho, papo reto!
Antes da primeira palavra, lágrimas.
Eros e Tânatos nos olhavam resolutos.
A angústia é por chegar a hora,
Decidir se fico, se vou ou se volto,
O voltar é a vida pré,
O ficar é a vida sem mudanças.
O ir é a vida, pós, transcendente.
Tânatos não é verdugo, mas mortal!
Eros não é vazio e sim o bom novo!
Opção que se diferenciada é boa,
Se dissociada, não está na hora.
Sem palavras, bastou um olhar.
Tânatos foi impiedoso,
Eros majestoso.
Sai coalescido em mim.
Tomara que logo volte a ter essa prosa.
Evoluir é doloroso e demorado.
Atemporal, Sou.