Distrito da alma
Pessoas matam, pessoas morrem, o mundo chora, a autoridade ri e comemora
Acima bombas, abaixo sangue, de cima luxo, de baixo fome
Destruição e devastação, perdas e lágrimas, dor e inocência
Do pecado vem a sentença e até mesmo sofre quem não pecou.
Do mesmo sol, do mesmo céu, da mesma vida e sangue
Pra que matar, porque tirar de alguém, o que à torna quem é
A "torre" não entende o "peão", por isso abala da sua fé
Se o valor desse a vida, o capricho viria somente o após.
Ganância de terras, poder e soberania, é fruto de malevolência
A estupidez cega pessoas burras, onde o idealismo é matar pela sobrevivência
Um quinto aponta, o resto reza, crianças choram, pessoas morrem
Foguetes voam, do mar as bombas, da terra as armas, do céu... A chuva.