Entre Molduras e Liberdade
Na tentativa de se adaptar
Aos moldes do cotidiano
Ela tenta se diminuir
Sem pensar nos danos
Oferecendo alma e coração
A completos estranhos
Que tentam lhe restringir
E o seu interior moldar!
Apesar da sua insegurança
Nas relações pessoais
Mesmo sentindo-se pequena
Em relação aos demais
Sabe que seu coração
é território privado
Que sua alma é indomável,
Difícil de se aprisionar
Vive numa guerra bélica
Mente e alma
Alma e mente
Explosões são vistas ao longe
Não se sabe quem vai ganhar
Numa tentativa de cessar fogo
A mente quer ceder seu coração
Mas, a alma, prontamente diz não!
Esse domínio nunca terás!
Ai daquele que considera
Que seu domínio pode conquistar!
Seu interior é uma fortaleza
Difícil de adentrar!
Um território sagrado
Que ninguém poderá macular!