Morre um poeta
Epílogo.
No ponto final,
A cada novo parto,
Morre um poeta.
Dores e contrações
Quebram ossos,
Esmigalham células,
Dissolvem a alma.
Por vezes, o riso
Rende-se ao pranto
E a luz da esperança
Esconde-se em trevas.
A dura realidade
No cultivo da palavra
É o ciclo evolutivo
Do morrer e renascer.
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Poesia On Line
17/11/07
Mote: Morrer para renascer
Proposto por Vilma