EFÊMERO
EFÊMERO
Entre o nascer e o morrer
Há o florescer e o murchar
Na efemeridade
Que nos acompanha
Nas vontades nunca saciadas
Que vão desflorando as flores
Nos frutos que surgem
Enquanto amadurecemos
Em laços imprevistos
Metamorfoseando-nos
Até a inescapável podridão
Da grande noite