Aracaju

Quando a tarde cai em Aracaju,

Parece sono e areia fina.

Luzes amanhecem o céu,

Homens caminham pelas praias.

As mulheres sorridentes

Apenas entreabre os lábios,

Pipocando risos e alegrias

Cantando à noite e ao dia.

O poeta despeja sua escrita

Nos cantos das portas

Mas ninguém conhece o sentido.

Alguns acham que são quase pouco.

Crianças bricam no parque,

Os cãozinhos cavam a terra

Com a curiosidade de quem

Procura coisa muito valiosa.

Amanhece a Atalaia

Barracas apontam para o firmamento.

Barrulho,

Marrulho,

Tantos desejos em pele brozeada.

E ninguém conhecendo a dor do poeta....

Amael Alves Rabelo Júnior
Enviado por Amael Alves Rabelo Júnior em 22/11/2007
Código do texto: T747962
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