lirismo coletivo

Lirismo coletivo

E vai vendo dois, três, dezoito poetas

Crentes em seus amores individuais

Vem, meu amor

Vejo você por todos os lados

No céu, na viola do camarada

Salve, Salve o meu amor

Os causos que me conta com gosto

E os meus que ouve envaidecida

Nossos três mil anos contados.

Canta flor

Canta nuvem

Meu sertão

Seu litoral.

Lábios meus, beija flor

Doce, adocicado, apimentado

E que latam bem para lá

O quanto quiserem

O amor é meu, o meu amor, o amor é nosso

Tão grande que um ábaco não contabiliza

Tão bonita

Meu sorriso virado no seu

Chove em mim, chove em ti

Ventos, brisas, raios variados

Nunca acabará o lirismo coletivo

Importantes flores

Que cantam

Por todas as estradas

Chove flores cantantes sobre nós.

catrofe
Enviado por catrofe em 22/11/2007
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