FLORESCER AREJADO
FLORESCER AREJADO
O florescer mundano,
De um medo macio,
Caminha pelo amor,
Para se colorir de tranquilidade.
O sangue suave da paz,
Tinge o paraíso.
A esperança, unida à maturidade,
Adoça a dignidade.
Promessas naufragam,
Com uma morte rígida.
As formas de presságio mudam,
Conforme a tristeza profética.
Seguido de incerteza,
O rumor prevê o perigo.
Inscrições memorizadas,
Recordam o tudo,
Que fica no encobrir.
As coberturas do tempo,
São derrubadas,
Pela agitação,
Levada pela visita,
Do pó arejado.
Sofia Meireles.