Havia quantos segredos
Havia quantos segredos
Na vastidão do universo?
O rio Tejo e seu verbo
A vida e seu reverso
O poeta e seu concreto
Abstrato absoluto
Um peixe sem asas
Boiando no vazio do rio
O segredo era nadar
Sem estar nadando
Flutuar como quem está
Amando
Arder bem fogo
E deixar queimar
Que se dane o universo
Não quero mesmo saber
Se ele é ou não
Infinito como dizem