Interpretando uma tela de arte poema:

Quem e este que cai?

Quem cai e o inimigo,

Aquele que nao te da abrigo,

Aquele que me evitou

A fome nos separou,

Nao destes o meu valor,

Onde vou?

Quatro passos a esquerda

Quatro vezes estive aqui

Quatro vezes te pedi

Quatro paes eu te dou

Quatro poemas escrevi

E o supremo que me abraca

E o unico e absoluto

Igual nao ha no mundo

Pois o mundo a ti deixou

Para mostrar que tem valor

Para mostrar que e amor...

Sou eu em teus bracos

Sou eu no teu carinho

Sou eu nao mais sozinho

Sou eu quem quer amor

Sou eu que aqui estou

Sou eu o teu melhor amigo

Sou eu sempre contigo

Entao eu contigo vou

Onde levas-me meu amigo?

No teu colo por favor!

Ta cansado de desamor?

Sim eu estou;

Leva hoje, aqui estou

Este eu quer um abrigo

Quer beijo? Quer carinho?

So nao quero e seguir a vida sozinho

Aceito o que tiver

Desde de que aceite a mim dar uma vida de amor...

Vim para te ver, voce sabe que aqui eu estou

E esse que restou, e esse o teu amor.

Nos teus bracos me aconchego

Nos teus bracos hoje vou

Ta contigo o meu desejo

Ta contigo esse amor

Teu carinho, teus beijos...

Teu colo, por favor!

Abraca-me ligeiro,

To contigo! Meu amor

Sou forte!

Assim vejo

Entao carrega-me que eu vou

Contigo pro teu leito

Contigo! Grande amor...

Um passo para frente

Caminhando? Nao senhor

Somente nos teus bracos

Entao minha vida a ti dou

Ta caindo? Ta sofrendo?

Ta doendo? E sangrou

A dor da exclusao,

A dor do desamor

Sou eu um excluido,

Sou eu que nem aqui estou,

Sou eu que estou perdido

Sou eu que aqui faltou

Sou eu apesar de tudo

Sou eu que perdoou...

Pois e de alimento que preciso,

Comida por favor!

O estomago ta doendo,

Mais feijao no fogo por favor!

Ta com fome meu querido?

To com fome sim senhor

Onde esta quem me alimenta?

Compareca seu doutor

Pois aqui tem um supremo,

E teu chefe sim senhor,

Sou eu o teu emprego,

Te alimento por amor...

Tem quantos hoje a mesa?

Tem quantos que nao jantou?

Tem quantos esperando?

Mais arroz no fogo por favor!

Cade o refeitorio?

E as panelas hein senhor?

Nao me alimente so de livros e palavras

por favor!

Cade os alimentos?

E se eu estudo e por amor...

Para salvar os teus filhos

Para curar quem sangrou

Ta chegando? Ta vindo?

Pois saiba que demorou,

Tem estomagos te pedindo

Alimentos por favor!

Mais espaco na panela

Mais comida, por favor!

Ta surpreso com o poema?

Pois sou eu que aqui estou

O teu superior, o teu supremo,

Aquele que sempre te amou...

Te dou todo o alimento,

E tu a mim negou,

Cade a minha comida?

To com fome, sim senhor.

Tem quantos ja caidos?

Para quantos tu negou?

Hoje eu estou pedindo,

Pois eu mando em ti senhor

Traga logo os alimentos

E a fome + aqui estou

E nao saio desta casa,

Minha janta, por favor!

E teu filho aqui pedindo

Mais alimentos meu senhor!

Logo, logo voltarei

Amanha aqui estou,

Nesta terra reinarei

Refeitorio onde estou?

Esperando quem faltou?

Esperando o alimento

Pois a ti hoje sustento

Simplesmente por amor...

Amor que nunca falta

Amor que nunca faltou

Amor que e presenca

Amor aqui estou

Amor semore contigo!

Amor sempre amor...

Amor eternamente...

Amor simplesmente...

Amor infinitamente...

Infinitamente amor...

Amor...eterno amor...

...

Escrito pelo poeta: Aaron kamo

Kirk Aaron Max de Oliveira

Data: 16 de marco de 2022