Brisas

Deite-se sobre meu peito...

Ouça... lá dentro estou eu.

Sinta o meu respirar,

Perceba... você é o ar,

Que meu coração escolheu.

 

Cálidas noites de inverno,

Faz do meu tempo um eterno

Dom, de viver e sonhar.

Sangue que queima e impele

Meu corpo a roçar sua pele,

Qual noite, tocando o luar.

 

Mil pensamentos me afligem,

Quando em busca da origem

Desta alquimia da sorte.

Sou como fera acuada,

Que pela vida e mais nada,

Luta fugindo da morte.

 

A brisa que bate e acarinha,

Seu corpo e te faz toda minha,

Você ainda não percebeu...

Siga o caminho do vento,

E veja que nesse momento,

Quem sopra a brisa, sou eu.