O Dia que morre.

Já, já amanhece!

esse dia morre, uma morte silenciosa

uma brisa noturna de primavera

esse dia vai embora sem fazer alarde

sem pedir esmola, quem queixar-se...

pois tendo ele cumprido sua missão, agora morre...

esse dia trouxe umas canções nos corações apaixonados

e na mãe que perdeu o filho o pranto inconsolável..

mas teve tambem o que foi aprovado, agora tem carteira assinada

é mais um trabalhador...

É esse dia que agora chega ao fim não agoniza!

vai embora suavemente, suas ruas aquietadas pelas nuvens e um branca névoa...

neste exato m omento o dia que vagarosamente vai embora,

embala o orgasmo de grandes amores..

e ouve aprece de avós, de certo de algum neto.

e mais por um filho ausente ele deve ouvir um lamento

uma recordação...

é esse dia que finda., sem supor que será esquecido

rende-se ao ponteiro do rélogio que aqui lhe rouba uma hora...

foi tão pouco pra alguns as sua 24 horas e para outros

só esperavam era o seu fim...

é esse dia está findando...e rende-se feliz as estrelas que brilham

talvez amanhã o novo dia que o tempo agora concebe..complete

o que o dia que foi embora...

não teve tempo de fazer...

E eu com ele vou tentar fazer oque não dei conta..

e dar conta das coisas que eu não vi...

até que chegue o dia..em que mais um dia eu não espere de

fazer o que eu não fiz!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 22/11/2007
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