O último por do sol.
E as lembranças chegaram alvoroçando aquela paz,
como fosse a passarada saudando a chegada de um novo dia.
E o velho coração bateu mais forte, descompassando a monotonia da vida de então.
Ah! Por que esses sonhos não nos abandonam? Estão mortos!
O tempo os fez perecer e os lançou no abismo profundo do esquecer.
E já foram choradas todas as águas que existiam. Se fez sertão nas esperanças e a aridez tomou conta dos vastos campos do desejar.
Por que essa semente de amor insiste ainda em germinar?
Quando escolhemos as pedras, perdemos o direito às flores.
Hoje é cerrado, onde um dia foi mar. Hoje se espera tão somente o ultimo por do sol.