Eu e a cigarra

Renasço a cada passo

Em trombetas uivantes

E rogo que me torne

Igual àquela árvore ali

Sem inteligência humana

Estátua que balança

Nas revoadas vespertinas

Com o canto da cigarra

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 09/03/2022
Reeditado em 09/03/2022
Código do texto: T7469088
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