INFINITOS
INFINITOS
Aquela flor que despetala
Foi abatida por bala
E no chão foi pisada
Por botas cheias de razão
Que a razão desconhece
Que tal uma prece?
Resolve? Creio que não
Todo mundo pro porão
Afinal a flor está morta
Esmagada pelas lagartas
Em suas ignorâncias fartas
Passando por cima de tudo
Não importando gritos
São mudos
São surdos
Nos surtos de delitos
Todos infinitos