A cor Purpura

Eu prometi te amar

independente

Compactuei te levar além do ventre, entre, o vinho e o sangue, a te banhar . . . sente?

Nos teus olhos, mar quente, percebi o dever de se curvar.

O corpo , a onda e o ente;

O Eu mergulhando , vassalo a governar. . . Sente ?

Sente ...

Ao longe as ordens escuras , nuvens impuras, vindo a desabar.

Sente

manchas e tinturas, o borro de aberturas sem suturas ; Ar

Sente.

No íntimo da moldura, o espaço esvaziar.

o traço desandar

E a carne, na cor pura do vinho e do sangue, delirar . . . novamente.