As chamas de um conflito

O purgatório que construímos um para o outro,

Nós vivenciamos novamente,

Na palma de nossas mãos, rezamos por luz,

Eu acenei a minha mão ao amanhã que,

Gentilmente me convidou a entrar na chama,

E caminhar na estrada manchada de sangue,

Se tivéssemos asas e pudéssemos voar, como pássaros,

Poderíamos ir a qualquer lugar, mas

Se não tivermos um lugar para voltar,

Certamente não poderemos ir a lugar nenhum,

O meu coração derrama seus sonhos,

Enquanto caminho pela rua branca,

Nossos desejos seguram o paraquedas,

Nossa juventude dança com o vento,

Semeando muitas sementes em todos os lugares,

De quem é a culpa dessa ação que eventualmente,

Não nos deixará florescer?

Yuri Cabral
Enviado por Yuri Cabral em 07/03/2022
Reeditado em 26/01/2023
Código do texto: T7467642
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