No mundo das matas

A paz há de reinar

Tendo os índios a caçar

E da caça se alimentar

 

Com os brancos se juntaram

Na mata virgem da Jurema

Nasceram caboclos de fibras

Filhos do Pai Tupã, Zambi e Oxalá

 

Neste mundo de expiação

Muitas provas eles passaram

Sofreram nas mãos dos brancos

E de chicota apanharam

 

Como os negros velhos foram

Acorrentados e escravizados

Os caboclos assim sofreram

Com os negros no cativeiro

 

Hoje vimos na Umbanda

Os Caboclos da Jurema

Com os Velhos de Aruanda

No Conga há de reinar

 

Zambi é Pai e não é Padrasto

Deu aos seus filhos a Luz

Transformando estes irmãos

Em forças que nos cura e conduz

 

Estes Índios, Pretos Velhos e Caboclos

São as forças motrizes da Umbanda

Que nos ilumina, aconselha e cura

                               De toso os males e de todas as demandas

Leonel Farias
Enviado por Leonel Farias em 06/03/2022
Reeditado em 06/03/2022
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