RETUMBAR DO CLIRIM

O amigo da fronteira agora é soldado

Cumprindo o dever de tocar o clarim

Com som prolongado para ouvir o refrão

Bala, fuzil, baioneta, avião, canhão

Ordens da letalidade/fealdade

As vozes ecoaram

Eles estão enroupados de lealdade

Manchadas de sangue

Do outro lado a fronteira da paz

Esperança de ganhar um dia a mais

A paz divide nações:

Quem é mesmo o árbitro?

Na retaguarda estão os conselheiros

Ignorando o preceito dos cavalheiros

Da Távora Redonda

Contará a história o óbvio:

Os mortos homenageados por monumento

O orgulho de vencer, morte de inocentes

Nas feridas da alma patriota

Marcaram uma data para celebração o triunfo

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 05/03/2022
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