Precisava dizer.
Pelo escárnio com que tratas teus iguais,
Não mereces do senhor a alforria,
Singra teus mares a vaga ilusão,
De querer ser, o que jamais poderias.
Cria o poeta em palavras e poesia,
E o faz somente por prazer.
Não se conta em números fictícios,
O que por valor, não poderia obter.
Sangra o açoite da deslealdade,
Fustiga o dorso sem complacência...
Jamais criarás assim a verdade,
Se não a consegues por competência.