CADA UM DE NÓS
Nunca tínhamos aprendido
A abrir as frestas do silêncio
Nos amávamos
De uma maneira absurda
Que até na nossa memória
Só tinha o avesso
Da desordem dos nossos corpos
Na tua pele tatuada
Os sentidos eram um só
Até o dia
Em que nada mais fez sentido
E ficamos apenas
Com a parte desconhecida
De cada um de nós !