Não mintas...
Seus olhos brilham,
À margem do céu,
Quisera eu ser o tempo,
Ouvir-te sussurrar ao relento,
Entre as bordas do amor,
Atônita paixão, sem medida,
Não mintas pra mim,
Saudade mora em ti, sim
Tal como a vontade mora em nós,
Ainda hoje, ouvi sua voz,
Aquela que guardo na memória,
Na ilusão do pensar,
Aquela que foi nossa história,
Embora estejas distante,
És a erosão do meu a(mar),
A boia presa do meu cais,
Sinto-te por perto,
Parece miragem, sei onde estás...
Não mintas pra mim,
Amor assim não tem fim...
Diz-me, onde levam-te os sonhos!?
Os cantares serenos dos rouxinóis,
A ilusão risonha do antes e depois,
Não mintas pra mim...
Sei que ainda existe laços entre nós,
Olha p´ra essa fria noite,
Aos blues que nos aconchegam em lençóis
Não mintas pra mim...
Sei que o mundo,
Ainda gira a nosso favor (...)
(M&M)