Monotonia...

Difícil compreender...

Antes sem tempo pra nada.

Hoje espero tempo correr.

Não era assim nas horas passadas.

Desperto, vivo, espero

o dia passar, a noite chegar.

Durmo, acordar nem quero

só pra não ver a hora passar

Sol da manhã não mais sorrirá

Maçada, não posso sonhar.

Pra quê; não há tempo de solidar,

se a vida se perderá num piscar

Flores alvas ao fim,

agora pétalas solitárias.

Nenhuma mais no jardim.

Pujância precária!

Agora lírios esmaecidos

nas cândidas mãos de querubins.

Foram lindas; mas hoje, olor vencido.

Flores nas pedras esperam por mim.