Menino.
No ar, ouço o riso alegre, de uma criança a brincar.
- Você não me pega! Diz ela... E sai em disparada,
Correndo, para algum lugar...
Meio a esta alegria, vem também a nostalgia,
Da criança que eu fui, algum dia...
É tão bom e tão lindo lembrar.
Ah! Como o tempo é cruel, por nunca se poder voltar,
Ao tempo feliz que menino, frágil, pequenino,
Eu me punha a brincar.
Onde estarão meus amigos, que juntos brincavam comigo?
Onde foram parar?
Será que hoje recordam, dos nossos tempos felizes,
Das nossas risadas alegres, do nosso brilho no olhar?
Os mesmos olhos despertos a um mundo a ser descoberto,
Hoje, de tanta saudade, estão me vendo chorar...