MINHA DOR

 

Dor enorme, dor tamanha,

que me toma, que me banha,

mas nem te incomodas com nada,

nem ligas pras desgraçadas

feridas pelos espinhos,

que deixas em teu caminho.

Um caminho povoado

dos mais diversos pecados.

Murcharam as flores que havia,

foi-se embora a alegria,

só a tristeza impera

nesse jardim de inverno,

que parece ser eterno.

Tomara venha a primavera,

e tudo volte ao que era.

 

 Ó Senhor, peço perdão

para o meu amor, meu irmão.

Que em Tua bondade infinita

ajude sua alma aflita,

que perdeu a direção.

 

Porém, porém eu sei,

que é madeira de lei.