O verso perverso da guerra
No verso perverso
Da terra em guerra,
Outra senhora chora
A vida virou dúvida,
Está morto no horto
Seu filho caudilho
E o povo, de novo,
Foge sem alento
No branco relento
Lamento que alimenta
O ódio tardio
Na cobiça por justiça
Mas, o antigo inimigo
Não se importa e parte
Em busca de vitória e história
E no rastro do monstro,
As dores e odores
Dos vencidos e flores.