O velho
O velho sentado na pedra
Tocando o seu alaúde
O velho bem naquela serra
Dos escritos de Hollywood
Ele observa todos homens
Orgulho e a grande vaidade
Os cânceres que os consomem
Insana sua iniquidade
O velho canta bem triste
Nesse ritmo que anda o mundo
A hipocrisia que existe
E ainda o jugam-no de vagabundo
Olha bem fundo nos olhos
O velho vê alí o egoísmo
Que vem exalando nos poros
Todo o veneno do pessimismo
O velho não chora pois sabe
Que aqueles seres vão se destruir
E espera que aquilo acabe
Vendo os castelos dos homens ruir
No olhar da sabedoria
O velho toca o seu velho alaúde
E segue firme seus dias
Com a sua fé e boa atitude!