Coisa ímpar
Quanto a saudade nesfastada de lamento
Numa dinamação - o olhar sereno
Do doce veneno...
Sussurante cativo,estranho pensamento.
Chorando a noite - a casa vazia
Na solidão,toda incerteza
Que a loucura incendeia...
A for feminina - rude beleza.
A coisa ímpar, reluzente covardia
Num vago coração - cravo moreno
Do traço pequeno...
Resplandecendo o trópico da poesia.
Quando debulha prosa , o verso estila
Acerca de encarne de pureza...
Com o mesmo desdenho, a mesma clareza
Em que resiste sobre o chão de argila!
Expressões . poesias
Julio Moreira