Coisa ímpar

Quanto a saudade nesfastada de lamento

Numa dinamação - o olhar sereno

Do doce veneno...

Sussurante cativo,estranho pensamento.

Chorando a noite - a casa vazia

Na solidão,toda incerteza

Que a loucura incendeia...

A for feminina - rude beleza.

A coisa ímpar, reluzente covardia

Num vago coração - cravo moreno

Do traço pequeno...

Resplandecendo o trópico da poesia.

Quando debulha prosa , o verso estila

Acerca de encarne de pureza...

Com o mesmo desdenho, a mesma clareza

Em que resiste sobre o chão de argila!

Expressões . poesias

Julio Moreira

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 27/02/2022
Código do texto: T7461252
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