Fui eu!

Fui eu que me fiz poeta!

Mas com a ajuda de Deus

Sem soberba, coisa certa!

O que eu era já morreu!

Me fiz um poeta amador

Desses sem prata ou ouro

Que é só um trabalhador

Que parcela seus tesouros

Nunca fui bom em palavras

Não sou doutor de faculdade

Nem tenho as costas largas

É essa minha dura realidade

Escrevo de um jeito torto

Não tenho assim um estilo

Posso até parecer um bobo

Mas sobre viver eu ensino

Não, isso não é arrogante

Eu falo é de boca cheia

Sem diploma na estante

Mas de sabedoria na veia

Tá vendo esses versos tortos?

Não ligo, eu não uso régua

Mas faço o melhor que posso

Eu nem sei o que é a métrica

Se você tá lendo isso

Deve ter tido interesse

A escrita é o meu vício

Não vi um melhor que esse

Que não deixa cambalear

Não acaba com o dinheiro

Que deixa saudável ficar

E deixa feliz por inteiro

Eu acho até engraçado

O que escrevi aqui tanto

Nada perdido, ao contrário

E chega me causa espanto!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 25/02/2022
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