Paradoxo sem fim
O meu ser é sem fim,
Destemido e eufórico
Perdido entre multidões.
Um dia se encontra entre essas vozes
Que a vida suspira em voltas.
As vezes, tudo que sinto
São ondas de ilusões
Nos dias de treva, escuridão
Meu espírito deixa o corpo
Viaja em dimensões vazias
Mas de intensas memórias,
Futuras ou passadas
Difícil distinguir
O que me aprisiona aqui?
Ódio? Amor? Rancor? Esperanças?
Sinto falta da solidão !
Solidão de mim mesmo
Solitude de pensamentos,
Solitude de sentimentos!
Paradoxo sem fim
São as vezes que fujo
E que retorno a mim.