Paradoxo sem fim

O meu ser é sem fim,

Destemido e eufórico

Perdido entre multidões.

Um dia se encontra entre essas vozes

Que a vida suspira em voltas.

As vezes, tudo que sinto

São ondas de ilusões

Nos dias de treva, escuridão

Meu espírito deixa o corpo

Viaja em dimensões vazias

Mas de intensas memórias,

Futuras ou passadas

Difícil distinguir

O que me aprisiona aqui?

Ódio? Amor? Rancor? Esperanças?

Sinto falta da solidão !

Solidão de mim mesmo

Solitude de pensamentos,

Solitude de sentimentos!

Paradoxo sem fim

São as vezes que fujo

E que retorno a mim.

Tatiane Camargo
Enviado por Tatiane Camargo em 25/02/2022
Código do texto: T7459845
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