baú de esperas

Baú de esperas

A cada vez que dói

Aumentam os linimentos...

E o tempo se esvai

Pela janela de si...

Feito de extremos

O sentido se supera

Querendo impor-se

À vontade do corpo,

De dormir...

Dormir eternamente...

A cada vez que dói

Prepara-se uma dúvida

Como será amanhã cedo.

Das tormentas a pior

É a interna, pois é a realidade,

E dói!

Que vem e vai, sem motivo

Plausível para doer mais...

Na espera o que sobra?

Um baú cheinho de esperas,

Do nunca mais.

sergiodonadio

sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 23/02/2022
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