POUSADA.

Desdenhadora de trancas,

Sem tramelas ou segredos,

Minhas portas,

Mantenho abertas.

Anônimos são hospedados,

Sem nome ou sobrenome.

Sem passados ou futuros,

Sequer trajes em tom dourado.

Pois, me basta um codinome,

Um sonho azul e um ideal,

Desses, de não se perder...

E se tiveres boas histórias

Assim, de Caval(h)eiro Falante

Dessas, de coração escutar

Também podes te achegar.

Ah! E um Poema com tom rimado

É, por certo, bem esperado!

Mensagem interna se enviada,

No meu olhar, terás morada.

Elenice Bastos.