Longe ou Perto
Verte o pranto no silêncio,
Folhas caem no interior do âmago,
Onde há focos de solidão,
Perto e longe do coração,
Dispo-me das lágrimas da aurora,
Bocejando a ilusão do agora,
Neste contraste do tempo,
Onde aproximam-se os ventos,
Ao longe vê-se os sentimentos,
Quão perto está a liberdade,
Na margem fixa da íris,
Parece ser mentira, mas é verdade,
O vazio consumiu a voz,
Deixando-os infelizes
Onde esmorecem os sonhos,
Das sementes deixadas entre os caminhos,
Para que um dia possam germinar,
Mas, tão longe está,
Como tão perto já esteve,
Da razão de a(mar),
Entre as reticências,
Que acentuam as vírgulas,
Que qualquer pergunta,
Com diversas respostas,
Estarei eu aqui...
Quando a ilusão se fizer chover,
Ou tão distante estarei,
Quando o sol inocente morrer...
Nas brumas de um horizonte incerto,
Estarei eu longe ou perto (...) !?
(M&M)