TEMPESTADE DE AMOR
Hasteada bandeira à toque de caixa,
No peito sangrando a recebida faixa,
Cada gota cada espinho
O saudoso carinho
Que nunca mais será sentido
Não por morte, mas esquecido
Chora, o coração perdido,
Totalmente perdido,
De amor.
Sou poeta e poetizo não só a alegria,
Mas também a sangria
Dos corações que perdem um amor,
E recheando de flor,
Tento transformar essa triste maresia,
Em poesia.
Não só de amor vive o homem,
Mas de todo o amor
Que o possa consumir.
Enquanto seu pobre existir,
O seja capaz.
Amar é bom!
Conquistar o amor é melhor,
Porque viver sem amor é dó
E não ser amado é pior
É pô!
É morte!
Ênio Azevedo