F. Pessoa, Mario Quintana, Olavo Bilac
O Descaso do verde: S.O.S. no Bra'z’iL. (Paródia: F. Pessoa)- J B Pereira - "Ó" queimadas, "quanto do teu" pó carbonizal "São" cinzas de Pantanal! "Por te cruzaram, quantas" criaturas morreram, "Quantos" animais "em vão" lutaram! "Quantas" criaturas ficaram lá, por tentar... "Para que fosses nosso, ó" S.O.S. verde, ó HELP lagar! ____"Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do" queimador "Tem passar além do" horror. "Deus ao" verde o direito e o pantanal "deu", "Mas (Deus)" não quis o desespelho (desespero) no breu... __[trevas e queimadas, jamais] O que foi contigo? Não tens ainda tua casa? E os grandes aproveitaram-se Do status e cada qual rumou adentro, Tomou vias e idas Na vida e na fama. ______ Estás só, ao léu? Abras o teu véu, Obras o teu céu. ___ Vês que inda há galhos, Deus ao pó fez o barro, Mistura fina e perfeita de uma forma que não se repete Nunca mais para te criar... ___No entanto, Tu sofres o nosso abandono. Talvez, um dia, meu João, Tua tão sonhada carne alce voo E tua morada se faça em outro patamar. ___OUTRO POEMA- Amo muito, minha Mãe (84 anos) e Pai (falecido 27/01/1991)_Nesse dia quero exaltar Minha querida mãe _Felicitar aos coros angelicais(continua)
Autor:
J B Pereira, Editora Paraiba, PE e BRASIL
Formato:
rtf
Tamanho:
14 MB
Ano:
2021
Enviado por:
J B Pereira
Enviado em:
29/07/2021
Reeditado em:
29/07/2021
Classificação:
seguro
https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7309622
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https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/7065470
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Ó Mar Portuguez --- O poema foi publicado no seu livro Mensagem (1934).
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Nota BiográficaFernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 13 de junho de 1888, em Lisboa, Portugal. Foi poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político. No seu trabalho com a poesia, escreveu sob diversas personalidades – heterônimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
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https://www.pensador.com/frase/NDE3/
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mario Quintana , Espelho Mágico. Porto Alegre: Editora Globo.1951. -----+-------+--------
Ouvir Estrelas
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo,
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas.
Olavo Bilac Poemas ----------