Sem música, sem nada
A música que toca na alma
Silencia se não se brada
“Alvíssaras!”
Se tudo que se anuncia
É dor, desgosto, antipoesia
A música se cala
Calada,
É sem sabor a comida
A bebida briga com a alegria
A boemia perde a graça
E a sede nem com água se mata
Tristes dias os sem melodia
Os de comida insossa
De bebida insípida
De festa sem afrodisia