Filandras
Uma brisa noturna, uma rota indecisa
Atravessa o silencio da noite...
O pensamento ,quando raro...
Uma outra face cobre no abadono.
Calma a noite, reluz,nova divisa
Uma caneta caneta escreve vicejante
Pelo rabisco verde-claro
Rascunhado a maneira delirante...
As tranças do cabelo,Olhar pasmado
O Ser tem na Alma,cores do perfume
Primícias do pecado e do ciúme...
Somente a mensagem,como martírio
Arde como as filandras do delírio
Nutre o rude momento indefinido...
Do caminho apetece,a cena perpetua
Reina pelo desdenho, a vênia tua...
Apenas um limite do rosto proibido!
Julio Moreira
Contrastes . poesias