Filandras

Uma brisa noturna, uma rota indecisa

Atravessa o silencio da noite...

O pensamento ,quando raro...

Uma outra face cobre no abadono.

Calma a noite, reluz,nova divisa

Uma caneta caneta escreve vicejante

Pelo rabisco verde-claro

Rascunhado a maneira delirante...

As tranças do cabelo,Olhar pasmado

O Ser tem na Alma,cores do perfume

Primícias do pecado e do ciúme...

Somente a mensagem,como martírio

Arde como as filandras do delírio

Nutre o rude momento indefinido...

Do caminho apetece,a cena perpetua

Reina pelo desdenho, a vênia tua...

Apenas um limite do rosto proibido!

Julio Moreira

Contrastes . poesias

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 16/02/2022
Código do texto: T7453735
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