Água do rio
Coitado de mim.
Somente as estrelas me enxergam.
Sou cego para tantas flores,
plantas, árvores, sombras, raios de sol,
olham para mim com piedade
agradecidos pelo dócil liquido que mata minha sede.
Passo sem dizer adeus.
Penso que vão me proteger.
Me usar apenas para a vida se manter.
(Entrará no 11º livro)