(In)sensatez

No desejo de salvar a quem só espera gratidão,

critica-o. E assume seu lugar.

Deseja(m) o amor inalcançável Daquela que julgas Algoz (Dele).

Queres superá-lo.

“Violento” e inalcançável desejo.

Afinal, ignoras a origem da força transmitida aos (seus) sucessores.

Tento tocar-te com as palavras de outros(as).

Recusas o que ofereço a você.

Estás tão certo e cheio de si...

Ineficiente(s) empenho(s).

Vejo-o rep(r)isar tua história como se fosses incauto.

Reconheces o sucesso em teus Descendentes.

No entanto, buscas o reconhecimento (de) que(m) não precisas...

Teu ego observa a origem e a (E)ela se prende.

Liberta-te!

O caminho sempre te foi apontado.

É que olhaste (n)os dedos e não (n)os olhos daqueles que apontavam.

Encantaste com a vista e creditaste a ti a “descoberta”.

É..., (a) vaidade e (sua) arrogância!

Não ignoras, mas esforça-se por fazê-lo, a imensidão do universo.

Sinto-me tomado por uma tristeza abissal.

Afinal, caminhaste comigo sobre as pedras do(s) Rio(s).

Era dia. Não víamos, mas sabíamos lá.

As estrelas; elas sempre apontam para a imensidão da sensatez.

Exatamente essa, que já não mais percebo em ti.

Retorna-te!

Encontra o perdão!

Não é isso, Tom?

Ipatinga, 13 de fevereiro de 2022.

Anderson Aquiles
Enviado por Anderson Aquiles em 13/02/2022
Reeditado em 09/06/2022
Código do texto: T7451021
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