Teu rosto
Teu rosto
Sinto a brisa em meu rosto...
Apaga-se assim um pouco esse gosto de desgosto.
Nuvens sem direção... se perdem no ar.
Me acalmam... me ajudam no meu caminhar.
Procuro-te em cada rosto.
Em cada canto penso que vou te encontrar...
Imerso na imensidão do meu eu sozinho não ouso mais ficar.
O tempo passa devagar.
Parece querer me ajudar...
Lentamente faz ele as horas irem embora...
Tem dó de minha alma que por ti tanto chora.
Sim, é triste essa solidão.
Caminho sozinho o meu caminho.
Em cada canto vejo um pedaço de minha esperança cair.
A brisa rompe vento raivoso.
Há de haver outra chegança...
Pois hei de, na tua procura, ser muito cuidadoso