Proclamação
Já não há sangue,
Que jorram nas minhas veias,
Entupidas estão as artérias,
Feriram-me a alma,
A razão morreu na ode da poesia,
Calou-se a esperança,
Sepultaram a alegria,
Campos escureceram-se na dor,
Para eles, nada significa o amor,
Senão o monetário,
A falta de sensibilidade,
O esquema notório,
Antes as rosas resistiam aos espinhos,
Hoje os espinhos, viraram prosa,
Onde povoam as mentiras,
Para apregoar a verdade (...)
(M&M)